terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mais um concurso , agora com noção!!!!

Pessoal,
A 3M escutou as reclamações e entrou em contato através da designer Silvia Zampar (grande amiga e grande professora tb)do blog TudiBÃo para dizer q irá alterar o regulamento. Segue texto:
Segue a nota de esclarecimento da 3M:

"A 3M e todos os envolvidos na elaboração deste concurso esclarecem que os autores dos trabalhos inscritos e que não sejam vencedores, mas que, a critério da 3M, poderão compor o seu portfólio de produtos, serão contatados pela empresa individualmente com o objetivo de se obter destes autores a autorização de uso dos seus trabalhos. Esta sempre foi a intenção da 3M, e o regulamento será alterado para refletir adequadamente esta intenção. Agradecemos os comentários de todos."

Informo que as alterações no regulamento já estão valendo, mas só serão colocadas no site amanhã por questão jurídica.

Legal a disposição da empresa em ouvir os profissionais e dar atenção ao público (q com certeza fez muito barulho atravésa das redes sociais, haja visto o numero de RTs q só eu, sem contar outros, tive no twitter).
Agora o concurso se torna mais justo e passa a fazer sentido.
Parabéns a 3M.
abs

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais um concurso sem noção !!!!!

Olá, pessoal.
Neste finm de ano ando sem tempo pra absolutamente nada, mas tive de dar uma pausa pra falar do concurso da 3M "imprima seu estilo".
Basicamente, vc cede imagens (ilustras ou fotos)que serão utilizadas pela 3M em seus painéis decorativos para paredes e outros usos. Os contenplados nas 10 primeiras colocações ganharão prêmios em dinheiro e outros itens (como o famoso ipod q virou o principal item de premiação brasiliero).
Mas o fato obscuro está na parte Cessão de Direitos no regulamento:
"• Ao inscrever-se para a campanha, o participante concorda em ceder à 3M, sem ônus, os direitos dos trabalhos enviados ao concurso. A critério da 3M, os trabalhos inscritos poderão fazer parte do portfólio de ilustrações do Print 3M. Películas auto-adesivas com a impressão dos trabalhos inscritos poderão ser comercializadas pela 3M, seus distribuidores, parceiros comerciais, agentes ou representantes. Não haverá pagamento de royalties ao participante."
Ou seja, todo e qualquer desenho enviado passará a ser da 3M e poderá ser utilizado quando e para onde quiser, pelo resto da existência, sem pagar um centavo sequer ao autor!!!!!!!!!!!!!! Precisam inventar um novo termo de pilantragem pra isso!
Vamos ao iten seguinte:
"• O crédito do autor constará na ilustração, caso ela passe a figurar o catálogo do site de comercialização da película"
Isto é obrigatório por lei; a 3M não está fazendo nenhum favor...
"• A 3M, seus distribuidores, parceiros comerciais, agentes ou representantes terão o direito de utilizar os trabalhos em veículos de mídia de massa (impressa ou eletrônica), campanhas publicitárias e em ações de marketing em redes sociais na internet (hotsite, flickr, twitter, facebook, orkut)."
Vide o primeiro itém, novamente sem nenhum pagamento (nada) ao autor...
Bem, participar é escolha de cada um. Aqueles q pretendem ou que já fazem parte do meio de ilustração e foto tem de ter consciência q imagem é nosso produto e vende-la é nosso negócio. Estes tipos de concurso são péssimos por desrespeitarem os profissionais de imagem e por serem uma forma pilantra e sem vergonha de conseguir conteúdo a preços módicos. Este papo de divulgação é mentira. Isso job normal fantasiado de consurso, e o que a 3M ganhará de propostas pelo números de inscritos...
Em tempo, já ouvi de uma empresário do ramo de cozinhas planejadas q estava pensando em promover um concurso para conseguir idéias novas. O número de propostas seria muito melhor q qualquer brainstorm já feito e ele poderia combinar as melhores, mesmo q não as premiasse. Pra uns , ótima idéia, para outros, pura sacanagem... É isso q a 3M está fazendo...
Divulgue esta pilantrice e renegue este concurso. Divulgue em blogs e nas redes sociais o repúdio a marca 3M e seu concurso rídiculo!
Abaixo, transcrevo uma carta do grande ilustrador Angelo Shuman em repúdio ao concurso publicada no ILustragrupo:

Amigos do Ilustragrupo e da SIB,


A estratégia da empresa 3M no concurso Imprima Seu Estilo conta com dois focos:
Um é fazer marketing viral, usando para isso o empenho dos participantes,
que enviarão mensagens às redes de relacionamento pedindo votos; o outro
é capitalizar fotos e ilustrações de graça para seus produtos, e, no caso de adesivos,
a foto ou a ilustração é, em si mesma, o próprio produto.

Um ponto negativo para a empresa, e que não foi previsto nessa estratégia,
é que um grande número de ilustradores e fotógrafos - potenciais participantes do concurso -
também participam de fóruns e redes de relacionamento na internet - como é o nosso caso -
onde são discutidas diariamente questões ético profissionais desse tipo de concurso.
E o que é mais discutido é a via de mão única nas condições das cessões de direitos autorais,
onde o participante cede tudo sem nada em troca.

Mudar para melhor as regras do concurso é apenas uma questão
de vontade de seus organizadores.

Mudar por quê:

1- A imagem institucional e de responsabilidade social da 3M sairá fortalecida
se a CONCESSÃO de direitos autorais for solicitada apenas aos premiados.
Aliás, diga-se de passagem, os valores dos prêmios oferecidos
no concurso contrastam, e muito, com o porte da 3M no mercado.

2- O ilustrador ou fotógrafo é um profissional e cidadão como outro qualquer,
que paga seus impostos, contas, despesas de alimentação e saúde, e com isso
quer ter sua inserção no mercado remunerada com dinheiro, que é o
meio de reconhecimento e subsistência nas modernas sociedades produtivas.
Nada mais justo que, caso a 3M, seus distribuidores, parceiros comerciais, agentes
ou representantes da empresa se interessarem em utilizar comercialmente outras
fotos ou ilustrações enviadas, que não as premiadas, que seja reconhecido o valor do
trabalho do ilustrador ou fotógrafo e que ele seja pago em valores de mercado
pela concessão dos direitos de uso reconhecidos por lei.

Mudar para melhor as regras do concurso é um pequeno passo para a 3M,
que por seu porte mundial só terá a ganhar socialmente, ao reconhecer
a dignidade profissional de quem fornece fotos e ilustrações
ao mercado da comunicação visual no Brasil.

Abrs.
Angelo Shuman
www.shuman.com.br

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Quando as metas se tornam uma MALDIÇÃOOOOOOOOOOO !!!!

Hoje recebi um email de uma amiga professora de empreendedorismo na UNIP sobre o cumprimento de metas em empresas. Isso originou uma discussão interessante sobre o paradoxo do tratamento a funcionários em empresas. Mais ainda se estendermos esse debate para o ambiente de sala de aula, no qual os alunos são constamente cobrados a cumprirem metas.
Um bom plano de metas (metas = objetivo + planejamento) é importante em qualquer atividade de nossa vida. Nos dá um norte e indica o caminho para atingi-lo. Dentro do modelo corporativo capitalista dos dias de hoje , as empresas se apoiam em programas de metas os quais crescem a medida que vão sendo cumpridos. Isto é bastante saudável e necessário para impulsionar qualquer compania e deve servir de modelo tanto para vida pessoal quanto para a vida acadêmica.
O problema é que esbarramos quase sempre em um tênue limite quando falamos de motivação e cumprimento de metas entre a cobrança e a obsessão . São inúmeras as empresas gerenciadas com base em números e projeções constantemente pressionadas por uma concorrência acirrada cabeça-a-cabeça em um ambiente capitalista extremamente selvagem e inclemente.
Vai dizer q na sala de aula também não é assim?
Este ambiente competitivo gera descontroles emocionais principalmente por parte de pessoas despreparadas em gerir pessoas. Alguns efeitos conhecidos são: assédio moral, humilhações, o constante fantasma da demissão, concorrência entre colegas de equipe (muitas vezes desleal), altos indices de strees no trabalho, etc. As causas: metas excessivamente altas, muita pressão, uma política motivacional baseada no medo e na repreensão, etc.
Não há ser humano que aguente... Tenho uma amiga q trabalhou em 3 grandes lojas de marca em um Shopping de elite de São Paulo e ela narrou tudo isso, em todas. A rotatividade de funcionários , alias, é gigantesca!
muitas vezes em sala de aula encontramos professores com essas mesmas atitudes e posturas.
Outro dia li um artigo em uma revista que dizia q uma pesquisa americana revelou que elogiar os funcionários reduz a produtividade: eles se acomodam. Ou seja, o certo é ficar como o carrasco no tambor no porão dos navios que vemos em filmes?
Minha experiência como professor me diz que temos de ser ora caridosos, meio pais, ora temos de ser bem rígidos, quase maus. Cada aluno, assim como cada funcionário, irá funcionar com um estilo determinado.
Contudo, o fato é gerir pessoas dentro de uma política de metas exige muito preparo e atenção. Não é vociferar ordens somente ou manter as rédeas curtas pelo medo. Isso pode até funcionar a curto prazo mas se cria uma bomba cuja explosão é questão de tempo (e aí que as metas vão pro buraco mesmo). O que percebo são muitas pessoas prestando atenção em gráficos e metas e não nas outras pessoas, não no relacionamento e na gestão de pessoal.
A culpa não é das metas, mas de quem as delinea e de que as cobrará.
Abs

terça-feira, 27 de outubro de 2009

1° CURTA NEBLINA - Festival Latino Americano de Curtas de Paranapiacaba


Do dia 25/10 ao dia 27/10 estive no 1° CURTA NEBLINA - Festival Latino Americano de Curtas de Paranapiacaba fazendo um workshop com o mestre do terror tupiniquim. Sim, ele mesmo! José Mojica Marins, mais conhecido como... ZÉ DO CAIXÃO !!! Confesso q foi superlegal ver essa lenda-viva do cine trash brasileiro...

O senhor Mojica é uma pessoa fantástica, muito simpático e gentil, não deixando de dar atenção a ninguém.
No primeiro dia - após atravessar uma nebllina fantasmagórica e deixar o carro em frente ao... cemitério - tivemos vários exercicios de interpretação, empostação de voz com o Mojica e a Lis Marins (a Liz Vamp, simpatissíssima e muito bonita)falou sobre produção e contratempos que podem surgir durante filmagens. Ao término do dia, fomos dividos em grupos para montar um pequeno filme no dia seguinte.
No segundo dia, sábado, o Sol veio forte e radiante (estragando qualquer idéia de se fazer um filme de terror). Fiz grupo com duas alunas minhas e rodamos o nosso curta de forma direta (sem edição) em pouco mais de 1h e meia. Tosco é pouco pra definir o resultado... rss
No domingo, somente eu e a Rafaela (minha aluna). Os outros dois não conseguiram levantar de madrugada (pelo terceiro dia seguido). O tempo estava horrível e a estrada tinha uma neblina como nunca vi. Muito mais aterrorizante.
Pra quem não conhece, Paranapiacaba é a própria Silent Hill!!!

Após quase duas horas exaustivas, chegamos a cidade. Neste terceiro dia, seríamos dirigidos pelo José Mojica. Não preciso dizer q foi um filme de terror meio trash mas que foi muito emocionante. O filme "O louco de Paranapiacaba" foi realizadoe em três horas no posto de saúde da cidade, estrelado pelos talentosos Thiago e Natalia (não lembro os sobrenomes) com câmera de Celina Lerner.


O saldo do fim de semana foi muito cansaço, mas muita diversão, ótimos contatos, novas amizades e a oportunidade de estar ao lado de um dos maiores ícones do cinema nacional. O festival foi pequeno mas torço para que ele cresça. Parabéns ao Beto Bessant, organizador do evento.
abraços

Um reflexão sobre o uso de redes sociais para sua própria "marca"

Olá, amigos
Andei ausente devido às muitas coisas para fazer mas aqui estou com um post novo.
Hoje apareceu um tema interessante no ilustragrupo, sobre o uso de redes sociais para os ilustradores. Como qualquer lugar, tem os que são contra, que imaginam q não agrega nada e que só existe bobagem nisso e aqueles (grupo q me incluo) q adoram.
Bom, primeiramente minha visão das mídias sociais é totalmente construída pelo meu estilo de vida dividido pela ilustração, ensino e pesquisa. Não tem como separar!
Admito q ingressei neste meio um pouco por acaso mas fui me apaixonando mais e mais. Hoje preciso estar sempre conectado (calma, não sou um junk user rerere.
Penso minha carreira profissional como um empresa, no qual tenho a parte operacional, administrativa e de comunicação; sou um comunicador.
Procuro trabalhar meu nome como uma marca (minha marca pessoal) e como qualquer empresa, penso em fazer geri-la da melhor maneira possível. Entendo que isso não é mera vaidade (sou um cara bem tímido, as vezes rss) mas uma estratégia de promoção da minha marca, de marketing , uma forma de tornar conhecido o nome Mario Mancuso.
Sei que muita gente vai torcer o nariz e dizer q é narcisismo mas o profissional não pode viver como um avestruz, com a cabeça enfiada no buraco. O mundo de hoje cobra uma postura ativa, com opnião e comunicação. Ilustradores tem aos montes, professores mais ainda e pesquisadores idem. Se você não se preocupar em ser um ponto diferente será só mais um na multidão.
Os benefícios são indiretos pois não trato com clientes diretamente através de Twitter, Facebook e eoutros mas procuro transitar por esses meio e fazer meu nome conhecido, como ilustrador, professor e pesquisador.
Há muitos em quem me inspiro como o Hiro, Montalvo Machado, Eric Messa, etc, todos profissionais que não deixam de frequentar as redes sociais da internet.
Pra finalizar, somente uma advertência: é preciso foco!! Ninguém está interessado se vc comeu sucrilhos no café da manhã ou acordou triste, e cuidado com as companhias - comunidades q frequenta (lembre-se: diga-me com quem andas e te direi quem és). As redes sociais, quando usadas com intuito de marketing são uma comunicação poderosa, então cuidado com o tem a dizer e o que vai mostrar.
Por hora é isso.
abraços

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Faculdade pra ser ilustrador? Preciso disso??

Este é um post do ilustragrupo que escrevi sobre ser ilustrador e fazer faculadde.
abs
"Bom, se permitem o pitaco, posso falar dos dois lados do balcão.
Primeiro um curso superior não é milagreiro. Ele é superior por força de hierarquia no ensino. Se vc quer fazer HQ de super herói, por ex., procure a Quanta que lá eles vão ensinar isso muito melhor.
Contudo, fazendo uma análise mais profunda veremos que mais importante do que onde fazer é o que fazer e o POR QUÊ.
Contudo, concordo com a Mônica q conhecimento nunca é demais. Acho um problema grande de inúmeros profissionais (não só ilustradores) em se restringirem a poucos aspectos (na maioria técnicos) em sua formação. Por exemplo, acho fundamental (minha opinião, hein) que um ilustrador publicitário tenha conhecimento de publicidade, marketing, etc. Processos gráficos então, é praticamente uma obrigação (semana passada passei um apuros por não entender disso- já entrou na minha lista estudar processos gráficos).
Isso é um aspecto.
Outro é que, inegavelmente, o ambiente acadêmico, principalmente em uma boa universidade, te dá muitas possibilidades de aprendizado, de trocas de conhecimento, que em lugar algum vc terá, seja pela riqueza dos livros disponíveis, experiência dos professores e outros alunos, possibilidade de experimentação, pesquisa, contatos, etc. Isso não tem preço! Não é por acaso que as principais empresas do Vale do Silício (Yahoo, Google, entre outras) vieram de Stanford e do MIT. Muitos empresários se mantém ainda como professores lá pois entendem q as universidades é um celeiro de talentos. E eu vejo isso por aqui também, todos os dias, nas classes em que dou aula, mesmo não estando em uma Stanford rererer
O que não acontece, no nosso caso, é achar q bastará uma faculdade pra ser ilustrador, principalmente que ser ilustrador é algo complexo e amplo, é como ser médico. - Médico não é tudo igual, né? A diferença que para trabalhar com ilustração não é só gostar, precisa... jeito, aptidão (não vou falar dom ou talento pois odeio esses estereótipos). É como aprender música, vc precisa levar um mínimo de jeito. Mas também sem técnica vc não sai do lugar !!
Dou aula no curso de Computação Gráfica e de Design Gráfico na UNIP, aqui em São Paulo, e vejo muitos alunos que se queixam de não terem uma formação prática forte. Isso com certeza se reflete em outras faculdades também. Claro que existem dificuldades mil em termos de estrutura, mas o fato é que a faculdade não te ensina uma prática (um software, uma técnica artística, etc); ela te apresenta contextos para vc utilizar esta prática. Eu sempre digo: quem quer aprender um 3Dmax procure um DRC ou Cadritech que faculdade nenhuma vai te ensinar melhor que nesse lugares. Mas se vc quer aprender a pensar a imagem, a comunicação visual dentro de vários contextos, aí vc está no lugar certo. Isso não é uma desculpa, de forma nenhuma, é vc encarar a realidade. Não adianta um curso superior com Macs para todos os alunos e professores ruins.
A formação de um profissional de ilustração deve passar pelo equilíbrio entre prática e teoria. Também é ilusão achar que comprar mil livros vai adiantar. Ajuda mas ainda sim é muito mais difícil. Melhor estudar e pronto.
Isso que acho sobre o ensino superior, ou melhor, sobre estudar para ser um ilustrador. Busque cursos que te agreguem conhecimento, te dêem repertório e te preparem para ser um profissional pensante, não um apertador de botão, como digo lá na UNIP.
Mas cuidado, um curso que promete maravilhas, te promete tudo, com certeza está mentido. Uma andorinha não faz verão. Quem quer ser um grande profissional tem de ralar bastante e fazer (muitos) cursos. Recomendo a Quanta, pra qualquer um que quiser desenhar super-heróis pros EUA. É mais fácil do que parece. Mas para aqueles q querem criar histórias, inclusive para quadrinhos, então a formação é mais complexa e precisa de um complemento.
Por último, aqueles que alardeiam que faculdade não serve pra nada são mentirosos. Pra ele pode não ter servido por motivos vários, mas a culpa não é da faculdade.
Pra encerrar mesmo, deixo o blog da artista Letícia Barreto, velha conhecida do extinto ilustrasite , que hoje está fazendo um mestrado em Portugal em artes através de sua linguagem do desenho. Sensacional o trabalho dela.
abs"

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Qual é a dos concursos??

Sigo em meu twitter um site de marketing e, hoje de manhã, recebi um post sobre um novo concurso promovido pela loja de roupas Renner, no sul do país. Se trata de um concurso de estampas no qual o premiado terá sua estampa usada na nova coleção mais um super-hiper-mega-tudo-de-bom prêmio de... R$ 400,00 (isso mesmo, quatrocentos reais) em compras na loja, o que dá entre 5 a 6 calças jeans (risos).
Pilantra é pouco pra este concurso. Não quero ofender a mãe do idealizador mas com certeza ela não fez um bom trabalho.
Mas falando sério, fico aqui refletindo: quem é o público-alvo e qual o objetivo destes concursos?
Marketeiros de plantão, dêem seus palpites!!
Com certeza, este tipo de concurso não é voltado para ilustradores e designers (realmente) profissionais pois qualquer profissional que se preze não ia prestar um serviço de graça, a troco de banana - ou camisetas, ou calças jeans. Assim, imagino que o maior público sejam artistas de fim-de-semana e entusiastas da profissão: "Puxa, já pensou as pessoas usando a camiseta q eu desenhei??!", pensa o dentista que gostaria de ser ilustrador - (pode virar designer de dentes,rss); ou "Oi, amor, lembra aquela pintura que fiz no curso da igreja, virou uma estampa da Renner." O fato é que talento nem sempre vem agregado a profissionalização e muitas pessoas não se importam (ou apenas desconhecem) com um contexto de ações e direitos de designers e ilustradores.
Outro fato é o tal do conteúdo colaborativo, ou seja, a utilização de peças elaboradas gratuitamente pelo público. Isto está presente em todas as mídias e em muitas ações de marketing e é apontado como uma forma de aproximação, interatividade, entre a empresa e o cliente-consumidor. Confesso não saber o real tamanho disto, tanto em sua aplicação quanto em seus resulatdos. Também não sei avaliar o tamanho do estrago (se é que há). As empresas estão cientes q esta forma de concurso está sujeita a milhares de peças inúteis, que profissionais mais bem preparados provavelmente rejeitarão o concurso e que alguns ilustradores iniciantes ou curiosos mais talentosos é o q restará. Contudo, além de passar uma imagem de proximidade com o público, as empresas talvez esperem descobrir um novo talento, a quem amarrarão pela eternidade por contrato qualquer.
O fato é q esta modalidade de atitude ganha corpo, ganha força muito mais rapidamente do que é combatida e rechaçada. Os profissionais da imagem são um grupo pequeno. A grande maioria do público, infelizmente, não enxerga nada de errado com isso e acha até legal. Muita gente já me disse pra participar destes concursos. Escolas de arte pequenas incentivam seus alunos a participarem.
Não acho q estes concursos são simplesmente medidas para economizar dinheiro deixando de contratar um profissional. Há mais por trás. Também não acho q será isso q enterrará o ofício de imagem. Mas devemos ficar atentos, com o tamanho e projeção. Recentemente, o Montalvo conseguiu suspender um concurso da livraria da vila que continha termos sinistros.
Porém, mais e mais empresas adotam esta estratégia de concurso evamos ver onde isso vai nos levar.
e assim caminha a humanidade...
abraços

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

TWITTER e Blogs ou Tendências na produção e interação em portais multimídia - parte 03

Bom,chegamos a última tendência apontada por Edson Rossi: o Twitter.
O Twitter é uma ferramenta bastante simples na qual internautas trocam links e postam frases curtas (com até 140 caracteres). As pessoas optam por seguir os twitters de quem quiser, meio q acompanhando o q essa pessoa faz (opu diz q faz) e pensa.
Um fenômeno q está surgindo no mundo são as pessoas mandarem informações sobre acontecimentos quaisquer (conflitos armados, eleições, etc) via twitter, atualizando em tempo real os acontecimentos, muito mais viral e rápido do que qualquer cobertura tradicional.
Edson aponta uma sutil mudança na página de abertura do site que traduz a evolução da ferramenta: onde antes dizia "diga o que vc está fazendo" agora aparece "veja o que está acontecendo no mundo", ou seja, passamos do eu para o mundo, para o nós.
Não sei o q se escreve ou que já foi escrito sobre o twitter, mas posso afirmar q é um negócio fabuloso. Confesso que ainda não descobri a real utilidade deste troço, o twitter, mas o fato é que em pouco mais de 3 semanas tenho quase 70 pessoas seguindo meus "twitts" (perdoem o neologismo), incluindo professores, intelectuais, dois estrangeiros e até um celebridade da TV (o comediante Marcelo Adnet).
O fato é q o twitter, a exemplo do que já eram os blogs, é uma janela para que o mundo veja quem vc é e o q vc pensa. Nenhum pensamento ou impressão são pequenos neste universo e sempre haverá alguem em sintonia. É o conceito da aldeia global de Marshall McLuhan (me corrijam se estiver errado)!!
Admito q não sigo todos q me seguem. Procuro centrar meus posts e os twitters q sigo em assuntos referentes ao meu trabalho (e algum entretenimento). Quebrei descaradamente o código da reciprocidade existente na internet. Mas, galera, tem gente q posta até o fato de estar fazendo café !!
Sou um grande entusiasta e conto nos dedos a hora para começar a estudar mais e me dedicar mais a fundo a este mundo virtual.
Segunda vou a outra palestra sobre mídias digitais e, se meu modem 3G chegar, pretendo twittar a palestra. Vamos exeperimentar...
Abraços

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Tendências na produção e interação em portais multimídia - parte 02

Dando seguimento ao post anterior, apresento aqui mais duas tendências segundo palestra de Edson Rossi:
- Conteúdo encomendado – Aqui tratamos de conteúdos bancados por empresas. Não se trata de textos sobre a empresa diretamente nem um clipping, mas de reportagens ligadas ao universo de atuação da empresa e seu conceito de marca. Por exemplo: determinada empresa faz produtos alimentícios que propaga como sendo saudáveis. Daí, ela encomenda uma pauta ou um canal dentro do portal sobre estilo de vida saudável e anuncia seu produto neste canal. Tudo pago previamente.
Como tudo que envolve a propaganda, esta questão também é polêmica, pois, com certeza, existem pautas que não podem ser abordadas, ou seja, há (e ingenuidade achar que não, uma vez que é a própria empresa quem sustenta o canal) uma censura prévia de pautas. Também se tem o risco de pautas tendenciosas o que bate coma idoneidade e o compromisso do canal de mídia frente a interesses econômicos, ou seja, nada que já não aconteça.
Mas de qualquer forma, é uma tendência crescente.
- “Elemídia” – a elemídia é um empresa de mídia em elevador, ou “locais de espera forçada”. Trata-se de monitores colocados em elevadores e outros locais de “espera” através dos quais são exibidas notícias, específicas ou não, de acordo com o gosto do cliente. Podemos vê-los em elevadores (obviamente), supermercados, estações de transporte coletivo, etc. Este tipo de tecnologia e forma de comunicação pode ser facilmente expansível para mobile e representam um grande campo a ser explorado, por diversas formas de conteúdo, inclusive conteúdo cultural.
A última tendência é o meu novo brinquedinho, o Twitter, do qual falarei um pouco no próximo post.
Abraços e bom feriado

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Revista Placar lança HQ sobre futebol


Post Rápido
A Revista Placar da editora Abril vai começar a vincular um HQ Sul -Africana sobre futebol chamada Super Strikas. Uma prévia saiu na Super Interessante deste mês e na Mundo Estranho, pela mesma editora.
Matéria no Universo HQ.
Bem, o que dizer sobre essa HQ, exceto que ela é extremamente chata e não tem nada a ver com futebol? Parece um crossover entre um gibi da Marvel com aquele (péssimo) anime Super Campeões numa estética Velozes e Furiosos. Jogadores truculentos juntos com clubbers num universo de ligas galáticas e técnicos ousados.
Aí eu me pergunto, uma revista com a tradição da Placar não tem o bom senso de perceber o quão fora esta HQ está da nossa cultura futebolística? E pior, será que não existem autores e desenhistas mil vezes mais competentes, que saberiam traduzir bem o que é o futebol em nossa terra?
Qualquer um que goste de futebol verá que aquilo nada tem a ver.
Acho um tremendo desserviço e vai ser mais uma aposta que vai afundar e vão botar a culpa nas HQs sem parar pra pensar no conteúdo...
abraços

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Tendências na produção e interação em portais multimídia - parte 01

Ontem (31/08) fui a uma interessante palestra com Edson Rossi, Diretor de Conteúdo do Portal Terra sobre Tendências na produção e interação com o usuário em portais multimídia. Edson trabalhou muitos anos com mídia impressa (estava nos últimos tempos na Abril) e somente há dez meses integra o time do Terra. Isto é muito interessante, pois permitiu uma visão comparativa entre veículos de mídia impressa e os grandes portais de mídia eletrônica.
A palestra foi muito esclarecedora, apresentando algumas tendências que suscitam questionamentos bastante pertinentes. Apresentarei um por post, comentando-os.
Vamos ao primeiro:
Você Repórter – Este é um canal da Terra no qual as pessoas mandam fotos, textos ou sugestões de pautas as quais são checadas e inclusas no portal. Segundo Rossi, diariamente eles recebem um número grande de contribuições de internautas (via diversos canais como telefone celular, por exemplo).
Este tipo de serviço tem um custo muito baixo para o veículo de mídia uma vez que o colaborador não é pago (ele tem a opção de contribuir ou não ou, como foi dito, “o conteúdo colaborativo é por definição gratuito”) e vem se propagando mais em mais em portais digitais e mídias tradicionais também. Os direitos autorais são todos cedidos ao veículo e, por mais que alguns sejam contra e que isso gere discussão (até que ponto é ético utilizar o material de outro sem remuneração e com retenção de DAs, mesmo que de comum acordo?), está tendência se apóia no desejo - e numa certa vaidade - de participar da difusão da notícia. Estes estímulos (uma pessoa comum ver seu nome num grande portal de notícias como autor de um furo qualquer) são fortes demais para serem derrubados pelos argumentos em contrário: é fato.
Considero prematuras avaliações de que esta prática colaborativa de público irá minar o emprego de jornalistas ou de profissionais ligados, como ilustradores e fotógrafos. Não devemos esquecer que o material enviado é em sua grande maioria amador e repleto de imperfeições, havendo sempre a necessidade de revisões, apurações e também que este material constituí peça complementar do portal.
Não estou fazendo campanha contra nem a favor. Confesso que preciso avaliar mais. A única certeza é que a internet mudou, está mudando e ainda mudará mais as formas de comunicação e disseminação da informação. Esta mudança ocorrerá em todas as esferas: social, econômica e profissional. Novas formas surgem e novos modelos de serviços e de ganhos. Ao mesmo tempo, o cidadão comum tem a oportunidade, como nunca houve antes na história do homem, de intervir no registro e na divulgação de informações, o que é extremamente sedutor, e os conglomerados de mídia sabem disso.
Por enquanto é isso, depois falo sobre as outras tendências.
abraços

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O consumo

Bom dia, pessoal
Devido meu mestrado, tenho lido muitos livros sobre marketing e mídia e me deparei várias vezes com autores que colocam a propaganda, principalmente quando voltada para crianças , como o quinto cavaleiro do Apocalipse, o prenúncio do fim do mundo. Autoras como a psicóloga norte-americana Susan Linn, acusam as grandes corporações, entre elas a Mattel (proprietária da boneca Barbie) e o McDonalds de serem extremamente danosos e displicentes em relação ao consumo infantil. Reconheço q não compartilho desta visão, não consigo achar o consumo tão ruim assim e pensar nisso me causou um certo mal estar.
Sou um consumista nato, adoro gastar, principalmente com "brinquedinhos" eletrônicos e DVDs. Adoro fazer compras e desde pequeno sou assim, inclusive preocupado com marcas e tal. Hoje estudando sei q sou... afetado pelo consumo, pela indústria do marketing. ou o cliente dos sonhos de qualquer empresa... Talvez por isso não consiga achar tão danosa esta mesma indústria e todas suas implicações.
Contudo, não posso deixar de pensar que existe algo de ingénuo nisso tudo. Frequentemente, quando leio estes textos (e outros similares, como os da ala da sustentabilidade), não consigo deixar de pensar q tudo parece meio maniqueísta. A própria Susan Linn coloca várias vezes que os pais não tem a menos chance contra uma indústria de bilhões de dólares!! Parece q existem somente dois pontos na questão: de uma lado o probre cidadão comum, manipulado sem parar, dia após a dia, todas as horas, em todos os lugares; do outro, as demoníacas hordas do capitalismo na forma de empresas impiedosas e seus agentes de marketing e suas propagandas coloridas que tentam empurrar guela abaixo qualquer produto, necessários ou não, saudável ou não...
Me recuso acreditar que seja só isso. Não acho o capitalismo ruim, pelo menos não completamente. Outras formas de se viver mostraram-se ineficientes e ineficazes.
Claro que também não acredito que as grandes corporações sejam inocentes. Trabalhei em um multinacional durante cinco anos e sei como é lá dentro. Acompanho diversas pessoas (atendidas pela minha esposa) que sofrem dentro destas empresas onde o lucro vem acima de absolutamente tudo.
Contudo, o mundo não é branco e preto, certo e errado somente. Ele é feito de muitos tons de cinza. E os efeitos de politicas corporativas variam de lugar pra lugar. Provavelmente nos EUA, terra da Dra Linn, sejam muito mais nefastos. A cultura americana é cheia de excessos negativos e o consumo reflete isso também. Aqui no nosso Brasil, temos vários níveis mas não acredito, sinceramente, que o mundo seria melhor sem o consumo, a propaganda, o marketing...
Alias, sei que muitos q lêem meus posts e outros que não, sonham em ter seu próprio negócio, em serem empresários e terão de lidar com estes mesmo dilemas. talvez muito entrem na ilusão de que "eu serei diferente" ou "meu produto faz bema todos..." e aprenderemos todos que uma situação é feita de vários lados.
Pra encerrar, uma questão q concordo com os críticos é quanto a limites éticos e morais, mas isso deixo pra outra ocasião...
abraços

sábado, 15 de agosto de 2009

Anúncio da Peter Food

Pessoal, estou postando dois anúncios de uma série de vários q estou fazendo para empresa de suplemento alimentar Peter Food. Está sendo um relacionamento muito bom pois o cliente é ótimo e estou gostando muito do resultado.
Esta primeira saiu nas revistas Sport life #91 e Treino #38, feita com traço em nanquim e cor no Photosop CS3

A segunda saiu na Sport life #93 e treino #39, feita em traço e pintada no Photoshop CS3 e Painter IX.

Em breve, posto o próximo que acabei de terminar (feita totalmente no painter) e que acho q ficou um dos meus melhores trabalhos !
abs

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O que acontece com a ilustração??

Acompnhando os posts do ilustragrupo, agora com um novo tópico sobre tabelas, percebo uma ligação entre tudo que vem sendo discutido de forma que uma pergunta me vem a cabeça:
- O que acontece com a ilustração qual o papel do ilustrador hj?
Na verdade são duas perguntas mas a partir dessas outras surgem: O que é ser ilustrador hoje? Qual o mercado para ilustração? O que eu ganho sendo ilustrador?
Percebo sempre muitos posts recheados de considerações muito mais emocionais do que práticas defendo uma áurea mística e simbólica dentro da ilustração, que não vejo ser compartilhada por leigos.
Lembro um tópico antigo no qual discutíamos como explicar quem éramos e o que era nossa profissão. Nunca vi um engenheiro, um dentista, um advogado passar por isso. Por que??
Ora, nossa profissão é uma das mais antigas. Antes da invenção da fotografia, na segunda metade do sec. XIX, todo o registro visual era feito através de imagens e pinturas. O ser humano sempre foi muitíssimo mais visual q qualquer outra coisa. Uma imagem realmente fala mais q mil palavras.
Então, onde (ou quando) foi que o caldo desandou??
Bom, eu não tenho respostas pra essas perguntas, mas algumas coisas que vejo me mostram que a ilustração vai mal das pernas. Dependendo de onde vc olhar, com certeza irá concordar comigo.
Acredito q a resposta /solução para assuntos como cursos vazios (ou poucos cursos existentes), tabelas com valores irrisórios, concursos pilantras que prometem “visibilidade” ( o trouxa do ano), além dos problemas crônicos como contratos e orçamentos está em um só lugar: A NÃO- VALORIZAÇÃO COMERCIAL DA ILUSTRAÇÃO.
Não é uma valorização artística ( o cinema começou a dar dinheiro qdo deixou de querer ser “arte” e passou a ser “comercial”), é uma valorização comercial, pratica, dentro do ciclo econômico. ILUSTRAÇÃO É PRODUTO!!! É uma peça importante na engrenagens de vários setores. Isso é fato!!!
O que seria da propaganda sem a ilustração? E as embalagens? E o design? E o mercado editorial? O que aconteceria se todos os ilustradores decidissem cruzar os braços e não desenhar mais?
• Para aqueles q responderem q se usa foto, comparar foto com ilustração é como comparar frango com pombo.
Sempre dizia pro Montalvo que acho q os ilustradores deveriam agir como os produtores de petróleo do Oriente, que mandam e desmandam no mercado, afinal, se lês não venderem, o mundo para. Ao invés disso, vejo q vendemos um produto importantíssimo e nos sujeitamos a situações ridículas, como ficar brigando pra receber 5% (UAU) ao invés de 2% numa negociação de royalt de livro, ou tentando justificar que uma capa da veja deve valer R$ 800,00 e não R$ 500,00 (sem contar a novela do contrato). Ora, quem é a pessoa mais importante numa peça que tem de ter ilustração (e não há tantas alternativas assim), a única q não pode faltar? É o autor, simples assim !!! Um livro não se escreve, ou ilustra sozinho? Talvez consiga se usar foto, mas como fotografar uma batalha q aconteceu na Grécia há mil anos? E pros desavisados, 3D também é ilustração, o Newton que o diga.
Falta união, corporativismo, malícia entre os ilustradores. A maioria odeia “sujar as mãos”. Associação: to fora; sindicato: é coisa de petista metalúrgico... Quando foi a última vez que reuniu-se ilustradores pra discutir medidas e soluções de cunho trabalhista, profissional (sem ter uma exposição, vinho ou bistecada)? Ah, não isso eu to fora... eu sou ilustrador, sou vip, to com a vida feita. Já li um post em outra lista na qual um conhecido ilustrador dizia que melhor coisa era se reunir pra discutir arte, sem assuntos de contratos ou orçamentos... Legal... bonito pra caramba, todo mundo com a vida ganha...
É mister que tenhamos uma consciência comercial profunda, espírito empreendedor, planejamento administrativo e profissional. Ninguém o fará por nós. Os donos das editoras não são escritores ou artistas, são homens de negócio, assim como os donos de agência, e para eles é ótimo que continuemos pondo nossa paixão, nosso amor pelo que fazemos na frente de nossos direitos básicos como cidadãos.
Tem advogado que cobra um salário mínimo só pra escutar seu problema !!! Lindo isso (pra ele, logicamente). Médicos fazem a mesma coisa. Nós temos de comprovar nosso expertise para mandar um orçamento (?????)...
Acredito q uma reestruturação, reavlorização e fomento da ilustração como um produto de valro comercial e alto valor agregado trará automaticamente uma revalorização do profissional e seu consequente ganho.
Cabe a cada um dessa área entender o valor do que faz e tornar isso sua primeira apresentação. Assim, ao negociar e produzir um produto valorizado no mercado, o rendimento e a qualidade irão crescer também.
abraços

sexta-feira, 3 de julho de 2009


Saiu agora no mês de Maio o número 4 da antologia de HQ independente norte-americana Slam Bang, a qual contém a história "O diabo é o Pai do Rock", no inglês traduzida como "Devils Rock", feita por mim e pelo meu amigo e parceiro Alberto Pessoa.
Esta HQ será publicada aqui no Brasil (sabe Deus quando) na próxima Front, tema música, sendo q ela já saiu na Bolívia e Polônia!
Para acessar o site da editora da Slam Bang, clique aqui.
Abs
Mancuso

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O futuro das histórias em quadrinhos

Olá !
Outro dia enviei para as listas do Ilustragrupo e do 4Mundo um posto do blog "melhores do mundo.net" sobre mudanças dentro dos quadrinhos e o papel dos independentes. Como mais fácil q parafrasear é colocar a fonte, aqui o link da matéria.
Confesso q a diferente reação de ambas as listas foi curiosa. Na ilustragrupo a discussão rendeu mais enquanto que na 4mundo ela causou um ódio e revolta generallizados...rss
Bem, eu acredito q é o texto é na verdade uma opinião bem coerente dita de uma forma ruim. Algumas considerações são pertinetnes enquanto q outras beiram o radicalismo e a prepotencia, algo normal quanto se trata de blogs (inclusive aqui... rss).
O fato é q acredito piamente na inicvação formal e gráfica dentro da indústria editorial. Novas tecnologias não podem ser mais ignoradas pelos autores e , cada dia mais, mídias digitais se tornam presentes no cotidiano.
"Novas tecnologias geram novos hábitos e novos modelos de negócio", frase de Marshall MacLuhan que não me canso de repetir, mas q reflete esta nossa época.
A maioria da industria gráfica, em especial os quadrinhos, subutilizam a tecnologia q surge, apoiado em razões fracas como "prefiro o papel", "não posso levar o computador pra todo lugar", "não consigo ler em uma tela", etc.
O fato é que as possibilidades de interações multimidia, conteúdos diferenciados nunca vistos, velocidade e praticidade não poderãm ser contidas muito tempo. A mídia impressa é cada vez mais atrasada e obseleta em não se dispor de recursos novos, lingustitisco e funcionais. Logo o obstaculo da portabililidade será transposto uma vez q a tecnologia mobile avança exponencialmente.
Quem não se atualizar ou não prestar atenção no futuro, será engolido pelo meteoro...
abs
Mancuso

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael e eu

Pois é, o q leva um metaleiro barbudo, quadrinista e professor universitário, de 34 anos a escrever sobre a morte de uma celebridade (extremamente questionável)da mídia como o cantor Michael Jackson??

Bom, poucos sabem mas Michael foi um marco importante da minha vida, mais ou menos entre meus 8 e 11 anos. Nesta época, em 1982, saía nas prateleiras de todo mundo um dos maiores discos de todos os tempos: Thriller.
Lembro q meu pai era funcionário da CBS e trouxe um exemplar para nós. Não sei o q aconteceu, mas passei a gostar de música naquele tempo. Fiquei vidrado naquele negro (pero no mutcho) que cantava e dançava. Dêem um desconto, era só uma criança rereee
O fato é que me tornei um grande fã e colecionava de tudo, desde discos até albuns de figurinhas, posters, etc. Sabia as músicas de cor além das coreografias. Comprava jaquetas e as usava como meu idolo.
Um fato curioso e triste ao mesmo tempo foi um dia q levei o poster do Michael pra escola e um aluno valentão o rasgou em pendaços. Até hj minha criança interior tem ódio daquele fulano kkkkkkk

Bom, outra curiosidade é q queria ir dançar no concurso Michael Jackson no programa Barros de Alencar e que demorei anos pra ver o clip de thriller inteiro pois morria de medo.
O tempo passou e me curei da Jacksonmania. Os anos foram passando, me tornei adolescente, o mundo foi ficando mais e mais complicado, entrei pros Rebeldes sem causa Association Group e virei metaleiro (totalmente Thrue, como diz meu amigo Maurilio), o q nunca mais larguei. Enquanto isso, Mister Jackson se tornava mais e mais decadente.
O fato é que assim como meu idolo de infância se deteriorava nos anos 90, o mesmo acontecia comigo, na minha dificil transição da adolescencia para vida adulta. Minha infância deixava de fazer sentido e parecia cade vez mais distante.
Assim como aquele dançarino mágico, aquele mito havia se transformado num personagem tragi-cômico de tabloides de fofoca, um negro mais branco q um alemão purinho e sem nariz, minha infância se transformou em dias dificeis de angústia perante o mundo inclemente do cotidiano de um inseguro garoto nerd e tímido de classe média !!
Finalmente, após quase 20 anos aquela roupa velha foi despida e jogada fora e ver a morte de um dos maiores ícones da minha infância, meu maior herói de criança, é , particularmente, peculiar. Digo isso pois passo por um período de intensa mudança e a morte sempre foi um simbolo de renascimento. E ver a morte de um ícone soa simbólico...

Tomara q Michael Jackson encontre a paz que procurou em vida e renasça em algum lugar, novamente, como aquele herói dos dias de 82 e 83, com sua dança suave e sua bela voz, assim como todos nós renasçamos melhores todos os dias.
ABs
Mario Mancuso

Mais um pouco da experiência acadêmica

Neste meio de junho, nos dias 15 a 18 de junho, aconteceu a EXPOPIM lá na UNIP da Chácara Sto Antonio, por iniciativa do coordenador da comunicação digital Ney Aluxan. O evento apresentou exposição de trabalhos dos alunos, palestras (entre elas do grande ilustrador e amigo Newton Verlagieri) e show de bandas.
Foi um evento impar e um marco, sem dúvida nenhuma, além de uma excelente oportunidade para ver o senso profissional e a superação dos alunos, muitos dos quais ainda muito jovens,
Confesso, sob o risco de ser piegas, q me emociona bastante ver esse pessoal atuando, ver nossos "pupilos" e, sempre gosto de salientar, futuros colegas.
Estes eventos também são ótimos para sentirmos o carinho dos alunos conosco professores. Carinho q vem do reconhecimento da dedicação que damos a eles. É nosso melhor pagamento.
Neste link está o encerramento da EXPOPIM com a presença dos alunos, alguns professores e do coordenador.

ABs
Mancuso

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Julgar um livro pela capa

Outro dia escrevi uma crônica falando sobre os monstros...rss Eu digo monstros pois falo daquelas pessoas que não são bonitas, interessantes, populares, descoladas, por dentro das badalações, etc, etc, etc
O que algumas pessoas "muito gente" ou suuuuuperrrrr interessantes chama de loosers.
Bom, que é um monstro sabe do que estou falando. Quem não é , pode até se fingir mas nunca vai saber de fato... contudo, quando descobrir o baque pode ser forte demais.
Este video, indicado pelo excelente blog 4 elementos mostra algo sobre isso.
Assistam, é bastante emocionante e bacana, é só clicar aqui.
abs
Mario Mancuso

A economia burra

Olá, amigos

Esta semana recebi a resposta de um cliente que me contatou para desenhar estampas para camisetas e outros produtos. Diferente do que costuma-se ver, este cliente parecia ter uma visão mais empreendedora: escritório na Faria Lima, se dizia trabalhar com grandes empresas como coach manager ( não sei o que é mas parece importante), entendia de marketing, de administração, de ganhar dinheiro...Tinha mil histórias e me deu mil conselhos para gerenciar minha empresa enquanto me apresentava a proposta.
Muito bem, ele também desenhava e havia produzido algumas figuras e um logo e precisava de mim para melhorar o que havia feito e produzir novas. Fiz um orçamento bastante generoso e cabível (não entendam um orçamento q “abria minhas pernas” mas um orçamento que era bom pra mim e que cabia nas necessidades e limitações do cliente) para estas primeiras imagens.
Bom, após uma espera de 4 semanas, o cliente mandou um email dizendo que ficaria com o trabalho dele mesmo e que mais pra frente entrava em contato.
Aí comecei a pensar: o produto do cara não serão as camisetas (ele não propunha nenhum novo modelo, mas o comum, e camiseta é tudo igual) mas as estampas pois isso faria vender a camiseta. Bom, quando mencionei que o cara desenhava, na verdade ele fazia alguma coisa, mas loooooooonge de ser um amador bom pelo menos. Sabe o sobrinho de 13 anos daquela tia que faz uns desenhos bonitos? Nesse naipe. Logo, se o produto dele era a estampa, não seria ali que ele deveria investir mais??
Se ele dissesse q não tinha direito no momento e adiaria a abertura da firma, tudo bem. Se ele dissesse q havia conseguido alguém melhor, td bem também. Até se ele dissesse que conseguiu algum orçamento mais barato, não seria tão tudo bem assim, mas tudo bem...
Mas não, o cara me manda um email dizendo, afirmando, com todas as letras que por enquanto vão se virar com os desenhos que tem....
Pessoal, minha raiva não é por ter perdido o job (ter orçamentos recusados faz parte do dia-a-dia e da livre concorrência, o ruim é não ter orçamentos) mas por ver algo que é constante, cultural, quase uma assinatura do mercado brasileiro: A ECONOMIA BURRA !
Trata-se da economia feita com a supressão da mão de obra especializada pelo quebra galho. É a mesma historia daquele famoso conto do vendedor de cachorro-quente que economiza na salsicha, comprando a mais barata, daí acaba falindo e não sabe o porquê. Por que o tal cliente não economizou no aluguel do conjunto, na gasolina, no monitor do computado, no celular ultimo tipo??? Não , vai economizar no profissional que é vital pra seu negócio... e isso depois de todo o discurso sobre coach manager e o escambau...
Como disse, se ele tivesse achado alguém melhor e mais capacitado, e coisa e tal, seria o primeiro a aplaudir. Já pensou perder um job pro Kako? UAU ! Mas perder serviço pra esse pensamento mesquinho terceiro mundista q reina por aqui, isso revolta...e VIVA a mediocridade !!!
Economia não é conter gastos, é saber investir!!
abs

Mario Mancuso

quinta-feira, 19 de março de 2009

Olá, Pessoal

segue um post super legal sobre minha parceria com a super designer e ilustradora Anna Anjos. Fizemos uma HQ juntos para o próximo front (ainda em faze de produção). Há a HQ e o conto. Clique aqui e leia.
Abs
Mancuso

sexta-feira, 13 de março de 2009

work in progress


Uma ilustra que estou refazendo, agora no Corel Painter IX, em progresso...
abs
Mancuso

Meus alunos

Dia 25 de fevereiro tive a honra de ser paraninfo da turma de formando em comunicação visual 2007 da UNIP. Haviam me dito no fim de dezembro que seria escolhido mas devido a alguns contratempos de organização (;-)), fiquei sabendo de véspera.
Bom, a recepção dos alunos foi muito, mas muito calorosa e confesso que fiquei extremamente emocionado.
Somado a isso, ultimamente tenho recebido muitas demonstrações de carinho por parte deles e confesso q isso tem um peso incrível ! Faz valer a pena muita coisa.
Tenho de ser sincero q o Mário Professor vive em constante conflito com o Mancuso Ilustrador. Tenho 34 anos e estou muito insatisfeito com minha perfomance como ilustrador profissional e isso me chateia muito. Porém, como educador parece que meu trablaho está crescendo (em apenas 3 anos) e me pergunto se este é realmente meu caminho.
Putz , as vezes pareço pisciano de tantas dúvidas que tenho rararara
Enfim, quero deixar registrado que amo muito meus alunos e a relação que temos dentro de sala de aula. É uma honra, um privilégio, mas também um prazer enorme vc saber q foi importante na vida de alguém e que será lembrado sempre.
abs
Mancuso

Voltei (???)

Olá, me afastei, larguei , nunca mais voltei. Confesso q ainda não sei o por que de manter um blog.
Me envolvi em muitas polêmicas ultimamente,a últimas delas sobre a lei de cotas para afro-descentendes. Não estou afim de entrar nela agora.
O fato é q acho q manter um blog é vc querer falar o q pensa para o mundo como uma forma de se expressar, de se mostrar vivo e dizer q existe.
Registrar sua passagem pela vida através de suas idéias...
om, acho q esse é o sentido. Quero deixar mais coisas e escrever mais. Tentarei me esforçar mais...
Abs
Mancuso