terça-feira, 30 de setembro de 2008

A importância do artista no contexto social histórico

Parte de um email enviado à lista SIB em 30/09

"Nosso trabalho, de um modo geral, reflete nossa percepção ou , de modo mais abrangente, o retrato de nossa época, nossos valores, hábitos e percepções.
Se formos tomar cultura como o conjunto de hábitos, valores e características de uma agrupamento social (pode ser uma comunidade, uma tribo ou uma nação, depende do tamanho e número de pessoas afetadas por esse mesmo conjunto simbólico), temos papel um papel ímpar no registro e reconstrução desta realidade.
Outras profissões, como mecânico, dentista, médico, etc são tão dignas quanto mas servem apenas à manutenção da realidade do momento. A não ser q alguns destes profissionais seja tb um pesquisador, ele é um personagem prático. Nós não.
Imaginem q daqui a 1000 anos o século XXI será aquilo q foi registrado pelas câmeras, vídeos e desenhos, além de relatos escritos hoje. A realidade existe em um momento efêmero, para depois ser reconstruída e registrada sob a forma interpretativa de uma representação gráfica, imagética e textual."
Abs
Mario Mancuso


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Uma ilustração rápida


Esta é uma ilustra que desenvolvi para um projeto de faroeste q estou fazendo com meu grande amigo e parceiro Alberto Pessoa.
O q tem de particular nela é q estou buscando um estilo bem mais solto e rabiscado, lembrando os velhos trabalhos de José Ortiz, Esteban Maroto e Ivo Milazzo, misturado com Bernie Wrightson.
Pra ser franco , cansei do estilo comics norte-americano que anda muito certinho e perfeitinho pro meu gosto.
Pretendo fazer mais alguns desenhos nesse estilo e colorir.
abs
Mancuso

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O trabalho do produtor intelectual diante do futuro tecnológico

Olá, Amigos
Esta semana entrei em uma discussão acalorada com o pessoal da Abipro sobre os direitos autorais x o avanço tecnológico. Bom, não vou entrar em detalhes, mas a questão dos DAs pra quem é produtor intelectual, ou seja, músico, fotografo e , no meu caso, quadrinista e ilustrador é um grande problema.
Não por que a Lei seja ruim, mas porque os clientes, principalmente editoras, se recusam a cum prir as normas e usam de coerção para nos empurrarem contratos leoninos que nos fazem ceder todos os DAs.
Bom, esta é uma questão que abordarei em outro post. Agora, o quero falar é sobre como acredito que devemos nos portar enquanto criadores.
Bom, primeiramente, temos de levar em (muita) consideração o contexto que vivemos hoje com a revolução tecnológica, a internet e tantas novas invenções eletronicas. Outro fator, é o modo como o consumidor está buscando e consumindo esta produção através dos novos meios.
A revolução tecnológica e implementação de novos meios mudou a forma como nos relacionamos e nos comunicamos em níveis essenciais. As fronteiras geográficas são superadas pela velocidade do click e o conteúdo posto on line se dispersa muito mais rápido e por muito mais lugares do que poderíamos acompanhar.
Assim, inversamente proporcional ao controle do q é produzido, o acesso através dos meios digitais cresce cada vez mais, passando por cima de direitos autorais, leis, e tudo o mais. Querer barrar essa troca de arquivos ou limitar o acesso é uma guerra indiscutivelmente perdida. Haja visto o caso das gravadoras versus sites de MP3, no qual as gravadoras estão perdendo de lavada.
A difusão funciona num ritmo não-linear e viral. Como é possivel dete-lo?? Resposta: não é.
Para o autor - produtor cultural, restam duas possibilades: esperar e rezar que a legislação e a fiscalização consigam vencer esta batalha e salvaguardar sua produção (inclusive melhorando as condições de mercado) ou buscar novas formas de vender/escoar sua produção.
Bom, acredito que a resposta seja óbvia, mesmo com a grande polêmica e reações contrárias.
O primeiro passo é o produtor intelectual entender que o público consome sua mensagem , não seu meio, assim, o primeiro passo é entender o comportamento do consumidor em tempos cibernéticos. Uma mistura de marketing moderno e teoria de comunicação.
Segundo é buscar novas formas e meios, muitas vezes sem intermediários para levar, e comercializar, suas produção com o público.
Daí, novos modelos de negócios surgirão, junto à novas oportunidades e nichos de mercado.
Eu estou apostando todas as minhas fichas nesse pensamento e nestas oportunidades.
O modelo convencional me garantiu um ganho quando muito, mediocre e a tendência é piorar. Minhas opções eram "dar murro em ponta de faca" ou buscar um novo modo de encarar o mundo.
abraços

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Agora q ta caindo a Ficha ou Um novo começo

Olá, pessoal.
Aqui, ressurgindo das trevas sou eu. Sexta feira passada, dia 19/09, fui a (des)conferencia sobre mídias digitais na qual o assunto principal foi "mídias sociais". Pois é, foi uma verdadeira aula com participação dos principais nomes do universo bloggeiro, todos profissionais de mídia e comunicação.
Caiu a ficha do que é ter um blog, estar em comunidades e fazer parte da cybercomunidade. Bom, não totalmente, mas me deu uma noção que pretendo ampliar.
Quero começar a sair da "caverna" e começar a me comunicar com o mundo.
Confesso q é apavorante pois é num momento deste q vemos quão bicho do mato somos e avalio minha arrogancia anterior em criar posts elaborados e coisa e tal.
Não garanto mas prometo tentar criar uma regularidade e agradeçoa todos q me visitarem.
Abraços
Mario Mancuso