quarta-feira, 29 de junho de 2011

Homofobia é crime sim senhor



Um tema que tem ocupado com frequencia os meios de comunicação é a discussão sobre a homofobia ou o preconceito contra os homossexuais.
É incrível que em pleno século XXI, em uma sociedade mais ou menos esclarecida como o Brasil, admite a intolerância a pessoas devido sua escolha sexual. Se acha no direito de legislar sobre o amor entre as pessoas, em coibir os direitos civis de cidadãos simplesmente porque eles são homossexuais.
O que torna um hetero mais digno que um homo???
Ora, sejamos francos, relacionar homossexualidade à promiscuidade, à doenças venéreas, ao destroçamento da família, à obscenidade é estabelecer uma relação de causa e efeito extremamente ridícula, infundada, ilegítima mas perigosamente danosa.
É um completo absurdo que instituições religiosas, instituições de ensino e instituições políticas reivindiquem o direito de tratar a homossexualidade como doença, aberração, pecado, pouca vergonha, impunemente, em nome da "liberdade de expressão"!! Onde eles aprenderam isso? No Mein Kampf (Minha luta) de Adolph Hittler????
A falta de consciência dessas pessoas é a verdadeira aberração pois elas justificam seu preconceito e incentivam a violência e a intolerância, além da discriminação.
Dois homens se beijando, duas mulheres juntas, travestis, etc, não prejudicam a sociedade, não ofendem ninguém e nem deveriam dizer respeito a ninguém. O ser humano é livre para agir e escolher com quem fica e como vive. A corrupção na qual estamos mergulhados, o descaso com os mais necessitados, a falta de ética, isso sim nos ofende e prejudica.
Falar ainda que Deus não aceita os homossexuais? Quem são essas pessoas para sequer imaginar o que Deus quer ou pensa???
Pessoas como o deputado Jair Bolsonaro deveriam ser expulsas da vida pública por, ao exercerem um cargo público em benefício de todos os cidadãos deste país, se acharem no direito de discriminarem aqueles a quem deveriam servir. Junto com ele, toda a corja preconceituosa que não mede as consequências e a gravidade de fazer apologia a mais abjeta das atitudes humanas: o preconceito.
Falo isso em nome da minha liberdade de expressão que, diferente destes senhores (heteros), é pautada sempre na ética.
Abraços

Educar não é só ensinar

Olá, amigos
Sou professor desde 2001, quando comecei a ministrar aulas de arte para um público carente numa escola pública na Vila Prudente (São Paulo). Nesta época encarava o trabalho de professor como uma forma relativamente fácil de ganhar dinheiro e ao mesmo tempo fazendo algo que gostava. Dava minhas aulas baseado nos conhecimentos técnicos que tinha e na experiência que acumulará (pouca na época).
Muitos alunos passaram na minha mão e acho que desempenhei relativamente bem meu papel, sendo bastante exigente com os alunos, algo que se tornou uma marca minha.
Em 2007, minha atividade professoral se ampliou significamente com o ingresso no ensino superior, através dos cursos de Comunicação Digital da Universidade UNIP, em disciplinas práticas.
Confesso hoje, que no início seguia um certo pragmatismo e distanciamento ao dar aulas, comprometido muito mais em passar o conteúdo do que propriamente em me relacionar com o aluno e faze-lo aprender.
Esta tendência manteve-se e até ganhou ares de arrogância com meu ingresso no mestrado, onde fui bombardeado por muita informação e conhecimento e quis, ingenuamente (ou novamente com arrogância?) elevar o nível de minhas aulas com os novos conteúdos que aprendia.
Curiosamente, turma após turma, semestre após semestre, fui me aproximando mais e mais de meus alunos, me envolvendo com seus problemas, suas dúvidas e até amizades surgiram disso. Sem me dar conta, fui me tornando mais educador.
Neste final de semestre comecei a ler o livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire e ainda não consegui mensurar o impacto que ele teve em mim. Estou repensando minha forma de dar aula, minhas responsabilidades e meu papel como professor e, principalmente, educador.
- O educador não pode aceitar preconceitos de nenhuma natureza seja contra quem for.
- O educador é um aprendiz e ao ensinar também aprende.
- O educador não deve por-se como ser superior, mas como agente do fomento do conhecimento a partir da curiosidade do aluno, auxiliando na sua busca por aprender, conhecer, estabelecendo métodos e orientando-o.
- O educador deve sempre aprimorar-se e nunca acomodar-se.
- O educador deve tomar posição em prol do que é certo e justo e nunca do que é apenas conveniente.
- O educador deve agir e buscar (além de incentivar) novas possibilidades, fomentar a criatividade.
- O educador nunca deve se acomodar ante paradigmas e dogmas, nem isolar-se do trato com os alunos.
- O educador deve se inserir no contexto social e ser agente ativo no processo de melhora desta sociedade, através da profusão do conhecimento e do espírito crítico.
- O educador deve sempre agir e defender a ética acima de qualquer coisa.
- O educador não deve ser arrogante com o conhecimento que possuir pois ele é agente deste conhecimento e não dono dele.
Estas são algumas impressões que pincei do livro e que ocuparão minha mente durante estas férias.
São urgentes a reforma e a reciclagem ao educador, que deve ter consciência da responsabilidade de seu ofício.
Atualmente, a educação no Brasil está muito doente, e, se aceitarmos esta situação (e pior, nos conformamos) a luta terá sido perdido de antemão.
Para encerrar, o educador não deve ceder ao fatalismo e ao conformismo.
abraços e até mais.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Somos como os aviões.


Outro dia peguei um livro da minha esposa, chamado Metafísica da Saúde, do Valcapelli e Gasparetto (o irmão da Zíbia) e li a introdução na qual o autor fala sobre o "vitimismo" no qual o ser-humano (gosta) vive, e como isso se reflete em seu corpo através de doenças. Ele coloca que muitas pessoas vivem num estado de "coitadismo" no qual se dizem meros peões de jogos cósmicos divinos, sujeitos aos caprichos e desmandos de Deus que tanto nos dá quanto nos tira baseado, aparentemente, em nenhuma razão. Tudo depende da sorte e se você não nasceu virado para Lua, então sinto muito, já era.
Parece absurdo falando assim, mas realmente muitas pessoas acreditam piamente nisso (algumas até com mais imaginação incluindo demônios, duendes, oráculos, etc em seus devaneios) e outros simplesmente entregam-se a realidade fatalista, geralmente extremamente negativa, tipo "a vida é assim mesmo".
Confesso que sempre tendi a este último grupo, sufocando um ente questionador e inconformado que vive dentro de mim, em prol do paradigma da fatalidade (disfarçada de obrigação).
Mas o acaso, que de acaso não tem nada, me pegou e conheci pessoas maravilhosas ao entrar no FIQUE. Mais do que um desafio acadêmico, uma oportunidade como pesquisador, foi um chamado para um despertar.
O controle de nossa vida é nosso! Colhemos o que plantamos e fazemos o que queremos. Quando erramos é porque precisamos desviar ou mesmo mudar o caminho e as dificuldades não são caprichos divinos, são apenas dificuldades, normais em qualquer tarefa.
Mas falar (ou melhor, escrever) é fácil; difícil é acreditar e viver.
Outro dia li uma reportagem que explicava como um avião voa. Basicamente, para um avião de várias toneladas vencer a gravidade e pairar no ar, algumas forças precisam atuar em conjunto e em harmonia:
  • A tração (ou empuxo) que é uma força responsável por impulsionar a aeronave para frente, sendo originada de algum tipo de motor.
  • O peso está relacionado com a força da gravidade, a qual atrai todos os corpos que estão no campo gravitacional terrestre. Não existe nenhuma forma de alterar esta força, então é preciso cada vez mais aperfeiçoar as aeronaves, para sempre respeitar as leis da natureza. (muita atenção nesta frase!!)
  • O arrasto é uma força aerodinâmica devido a resistência do ar, que se opõe ao avanço de um corpo; e
  • A sustentação que é a força, gerada pelo desenho das asas, que empurra o avião para cima contra a gravidade.
Se estas quatro forças estiverem em equilíbrio, o avião voa tranquilo e a viagem segue segura, mas se elas, ao contrário, entrarem em conflito, em desarmonia, pode ocorrer desde uma turbulência até uma tragédia.
Metaforicamente, podemos considerar que nós temos um "desenho" básico que nos confere a sustenção, ou seja, temos uma capacidade latente para superarmos as forças gravitacionais naturais que nos puxam para baixo. Ao mesmo tempo, somos compelidos para frente, tracionados, vencendo os obstáculos que geram atrito e resistência, que tentam nos arrastar para trás.
Nosso estado natural é a a evolução contínua e a felicidade é nosso destino final. Porém, podemos conduzir erroneamente, de modo inseguro, atrapalhado ou simplesmente omisso a aeronave de nossas vidas, permanecendo no chão ou mesmo caindo quando começamos a voar.
Pensemos nos aviões e como eles conseguem voar e transpor distâncias enormes. Se eles podem, então também podemos.
abraços a todos.

Back in Black

Olá, amigos

Fiquei um ano e meio afastado do blog sem postar nada.
Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu:
- Me tornei pai!!!
- Escrevi durante um ano para o Blog Tudibão.
- Fiz um cover do Black Sabbath e agora estou cantando em um AC/DC cover
- Engordei e emagreci e engordei de novo (ai ai)
Mas o que motivou a voltar foi começar a fazer parte de um grupo de pesquisa chamado FIQUE (Física Quantica e Espiritualidade).
Através das reuniões semanais discutimos bastante sobre Espiritualidade, educação e ser humano. Isso suscitou muitas perguntas e dúvidas na minha cabeça e me motivou a voltar a escrever.
Agora nas férias devo ler pelo menos dois livros: Um do Paulo Freire e outro chamado Ponto de Mutação, e prometo falar sobre eles.
abs e espero estar presente com frequencia agora.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mais um concurso , agora com noção!!!!

Pessoal,
A 3M escutou as reclamações e entrou em contato através da designer Silvia Zampar (grande amiga e grande professora tb)do blog TudiBÃo para dizer q irá alterar o regulamento. Segue texto:
Segue a nota de esclarecimento da 3M:

"A 3M e todos os envolvidos na elaboração deste concurso esclarecem que os autores dos trabalhos inscritos e que não sejam vencedores, mas que, a critério da 3M, poderão compor o seu portfólio de produtos, serão contatados pela empresa individualmente com o objetivo de se obter destes autores a autorização de uso dos seus trabalhos. Esta sempre foi a intenção da 3M, e o regulamento será alterado para refletir adequadamente esta intenção. Agradecemos os comentários de todos."

Informo que as alterações no regulamento já estão valendo, mas só serão colocadas no site amanhã por questão jurídica.

Legal a disposição da empresa em ouvir os profissionais e dar atenção ao público (q com certeza fez muito barulho atravésa das redes sociais, haja visto o numero de RTs q só eu, sem contar outros, tive no twitter).
Agora o concurso se torna mais justo e passa a fazer sentido.
Parabéns a 3M.
abs